Um castigo. Assim classificou o técnico interino do Criciúma, Wilsão, a derrota por 2 a 0 diante do Sport neste domingo. Isso porque o Tigre criou as melhores chances no primeiro tempo e pressionou bastante nos dez minutos finais da etapa na Ilha do Retiro. Mas o Tricolor deixou a primeira vitória fora de casa e o fim de uma sina de oito jogos sem vencer na Série A passar entre os dedos com bolas na trave e outras que pararam no goleiro Marcão.
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— Não conseguimos manter a mesma força no segundo tempo e tomamos os gols em desatenção nossa. Tomamos o primeiro gol numa bola parada em que não acompanhamos o jogador deles no rebote. O segundo foi em outra desatenção, uma castigo grande pelo que fizemos no primeiro tempo, quando tivemos posse e oportunidades — lamentou o interino.
Entre os erros mostrados pelo elenco do Criciúma na etapa complementar - que mereceu uma nota 3 de Wilsão -, o comandante carvoeiro aponta a falta de atençãocomo a maior delas. O primeiro gol contra a meta de Luiz originou de uma bola parada em que um dos jogadores mais perigosos do time pernambucano, Neto Baiano, ficou livre de frente para o goleiro do Tigre. No segundo, um toque de bola rápido na cara da grande área que não foi interrompido pela defesa.
— O futebol é rápido e dinâmico, e num centésimo de segundo um jogo pode se definir. Vamos cobrar mais atenção de todos, na minha opinião é o que mais precisa. Daqui a pouco a bola que vai na trave entra, e vira três pontos uma vitória. Enquanto isso não ocorre, não tem como se diferente de treinar e fazer o que temos feito, e com mais atenção — comentou.
Com mais um revés, o Criciúma acumula o oitavo jogo sem uma vitória no Brasileirão e a 17ª colocação na tabela de classificação. Primeiro na zona de rebaixamento da Série A, o Tigre tem o mesmo número de pontos do Palmeiras, 17, mas com uma vitória a menos.
— A luz vermelha está acesa faz tempo, mesmo com um turno pela frente. É preocupante, mas tem que trabalhar e não desanimar. Se na primeira dificuldade e desanimar, fica mais difícil. Vamos acreditar, treinar, não tem milagre, mas trabalhar bastante — projetou.
DIÁRIO CATARINENSE
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